terça-feira, 19 de maio de 2009


História de Vida


“Competência em educação é mobilizar um conjunto de saberes para solucionar com eficácia uma série de situações”.
Philippe Perrenoud


Durante muitos anos vivemos amordaçados. Nossas Historias, experiências sempre foram ignoradas, na verdade éramos vistos como meros transmissores de conhecimento, porem não tínhamos identidade “não sabíamos” escolher, opinar, divertir e aceitávamos a imposição do “vizinho” que desconhecia plenamente o ambiente da sala de aula o qual o professor estava inserido.
No processo do tempo, hoje compreendemos que muitas transformações estão acontecendo, o professor está reencontrando o verdadeiro sentido abrindo caminhos que favoreça a sua valorização enquanto profissional do ensino e principalmente enquanto ser que trás consigo historias e experiências dignas de ser ouvidas, narradas e contextualizadas com outros seres.
Hoje o professor compreende que ele não é um simples poço perdido entre as rochas, mas um imenso oceano que trás no mais profundo de sua extensão mistérios, beleza, conhecimento, magia, reflexão, ação. Como afirma Tânia Ramos:
Reconhecer a dimensão humana da docência, incluindo as
dificuldades do cotidiano escolar, é admitir a presença e a
força dos afetos na determinação da identidade do profes-
sor e na sua atuação profissional.
Quando o ensino na sala de aula acontece de forma isolada, a escola sofre uma alteração gigantesca. Quando essa transparência no ensino permanece camuflada a escola como espaço coletivo funcionar de forma democrática, fica com a aparência de um peixe morto descamando e barbatanas quebradas incapaz de nadar e desvendar os mistérios mas profundo do oceano.
Pensando nas complexidade desse contrabando do conhecimento entendemos que é preciso que todos os professores tenham um contato sistemático de partilha de troca. É preciso deixar que esse contrabando provoque reflexões produtivas e estimulantes, que sirva de paradigma para outras situações educacionais, profissionais que valorize ou inove essa sociedade educacional que ainda escondem sua ideologia, sua historia e oculta suas experiências.
É possível que o professor se assuma sujeito desse processo, que tenha autonomia para narrar, para expor suas idéias. E possível que as escolas adotem uma postura entregadora no desenvolvimento destes sujeitos contribuindo para que esses momentos de socialização sejam realizados. É ainda possível que o espaço da escola se transforme em um palco ativado onde apresentem suas narrativas e evidencie a difícil e maravilhosa arte de suas experiências cotidianas reconhecendo-se como protagonistas da sua historia e da historia de todos que o cercam.
Constatamos que os dois textos abordam uma ótica participativa do professor na construção de sua identidade, conseqüentemente os mesmos o defendem a historia de vida como acervo de conhecimento que podem e devem contribuir com a construção de outras historias na perspectiva da globalização do conhecimento.
No decorrer de nossa leitura pudemos entender que nossas historias de vida não deve ficar guardadas em nossa memória, mas sem contextualizado, refletido e compartilhado.

REFÊRENCIAS

FORTUNA,Tânia Ramos. A dimensão humana da docência.Pátio,Porto Alegre,Artmed,ANO.XI nº42,p.8-11,mai/jun.2007.
LIMA,Eduardo e Marangon Cristiane. Os novos pensadores da educação. Nova Escola,São Paulo,Abril,Edição,154,p.18-25,agosto.2002.

sábado, 2 de maio de 2009

Crônicas

Plano de aula

Título da atividade:
Ensinando e entendendo o sentido da crônica.

Séries
4º e 5º ano do ensino Fundamental-I


Tempo necessário
De duas a três aulas (Levando em consideração a realização da leitura das crônicas e do envolvimento e da motivação dos alunos ao discutir o texto).

Introdução
Hoje, mais do que nunca, percebemos a importância de se trabalhar os gêneros literários em sala de aula e a crônica como se conhece hoje, é um gênero de texto que aborda principalmente temas corriqueiros e diversos do dia-a-dia como; temas políticos, econômicos e sociais, sempre mantendo uma linguagem mais informal do que a usada na literatura.


Objetivos
- Identificar e utilizar textos extraindo informações relevantes ao assunto trabalhado (crônica);
- Reconhecer a importância de fazer uma crônica;
- Perceber , entender a importância da leitura e de como ela deve ser estimulada
- Estabelecer relação da crônica com fatos atuais;
-Comparar a linguagem

Estratégia
-Fazer uma lista no quadro das informações obtidas, isso vai possibilitar aos alunos organizarem as informações que tem sobre o tema.
-Apresentar aos alunos e informando-os de que se trata o texto em questão que esse irá fornecer informações sobre o gênero trabalhado no momento a “crônica”.
-Antes de entregar o texto aos alunos, iniciar uma discussão perguntando o que eles sabem sobre o assunto relacionado à questão da crônica;
-Fazer com que os alunos individualmente leiam o texto proposto,(Da importância do Diploma) este fará com que os alunos tenham uma aproximação do tema que será tratado no texto, já que as informações foram listadas anteriormente.
- Discutir com os alunos o tema do texto, em seguida procurar fazer com os alunos um levantamento do que o texto abordou.
- Fazer um retorno sobre o conceito trabalhado (crônica) juntamente com as informações obtidas pelo texto.
-Informar os conceitos ligados ao assunto e expor os diversos tipos de crônicas.
-Pedir aos alunos que procurem trechos do texto que expressa a crônica.

Referências:

-PCN (Língua Portuguesa);

-Texto: A importância do Diploma, Estadão 23/10/2002;

-Nova Escola, maio 2002;




RELATÓRIO DA AULA (CRÔNICA)


Professora o meu relatório eu queria fazer em forma de crônica mas não planejei meu tempo. O meu plano de aula esta bem destrinchado por isso não sentir a necessidade de um relatório maior.
"Ensinar é uma tarefa mágica, capaz de mudar a cabeça das pessoas, bem diferente de apenas dar aula".
(Rubens Alves)

Os alunos tiveram uma participação importante na aula. Me permitiu um contato mais sistemático sob a crônica a qual lemos e discultimos.
Pontuei cada parágrafo lido. Minha intervenção vinha conforme a necessidade e decisão dos alunos. De inicio houve uma resistência dos alunos para desenvolver a atividade, pois os mesmos não dispertaram o prazer pela leitura. Um dos motivos que não estou enviando nenhuma produção deles, é que, descultimos e lemos as crônicas pelo gosto da leitura. Foi uma coisa prazerosa e não uma obrigação de responder um questionário ou fazer um resenha para nota. Fiquei maravilhada com o rendimento das mesma.

Eu acho melhor falar errado dizendo a coisa certa
Do que falar certo a coisa errada.
(Patativa do Assaré)