segunda-feira, 9 de novembro de 2009

As Horas

"As Horas" é um fime de Em três períodos diferentes vivem três mulheres ligadas ao livro "Mrs. Dalloway". Em 1923 vive Virginia Woolf (Nicole Kidman), autora do livro, que enfrenta uma crise de depressão e idéias de suicídio. Em 1949 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida que mora em Los Angeles, planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro. Nos dias atuais vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma editora de livros que vive em Nova York e dá uma festa para Richard (Ed Harris), escritor que fora seu amante no passado e hoje está com Aids e morrendo.

As Horas não é um filme fácil de entender. Após duas horas de um espetáculo de roteiro e atuações, fica a pergunta: "o que quis dizer?". Simplesmente que a vida e o destino depende justamente do que fazemos e não do que deixamos de fazer. Se a qualquer hora, quisermos deixá-la, podemos. Destrinchando os piores momentos da vida das três personagens - Virginia Woof, Laura Brown e Clarissa Vaughn -. `As Horas` é triunfante em todas as suas cenas. A história, extremamente bem escrita e com certeza adaptada, capta o espectador para o interior da vida medíocre e cercada pela doença de Virginia Woolf, pela falsa felicidade de Laura Brown e pelo difícil momento da reflexão sobre decisões de Clarissa Vaugh. Todas elas estão ligadas. Uma forte ligação. Todas tem vidas. E todas tem problemas, tocante e emocionante, `As Horas` imerge na depressão e na tristeza, trazendo um brilhante retrato do suicídio e da infelicidade. `As Horas` conta com um brilhante elenco: Julianne Moore (Laura Brown) - certamente, a grande personagem do filme e que estabelece a relação entre as outras duas. Moore faz desse papel o melhor de sua carreira e deve surpreender a todos por uma merecida vitória no Oscar. Nicole Kidman (Virgina Woolf) - imersa num brilhante trabalho, Kidman tem talento e vontade de surpreender. Merece todas as laureas. Meryl Streep (Clarissa Vaughn) - não brilha tanto, mas a firmeza de sua atuação nos faz sucumbir diante de sua vida banal e triste. "As Horas" é um filme que fica na memória.

O cinema em sala de aula é ainda visto por uma dimensão pedagógica na qual sua utilização constitui elemento fundamental para romper barreiras entre o cotidiano da escola e a vida fora dela, além de diluir separações metodológicas entre o pensar, o sentir e o aprender. Devemos ter em mente que os professores exercem um papel insubstituível no processo da transformação social. A formação identitária do professor abrange o profissional, pois a docência vai mais além do que somente dar aulas, constituiu fundamentalmente a sua atuação profissional na prática social.

A formação dos educadores não se baseia apenas na racionalidade técnica, como apenas executora de decisões alheias, mas, cidadãos com competência e habilidade na capacidade de decidir, produzindo novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar. Embora a criança possa, “espontaneamente”, fazer da vivência de assistir filmes uma experiência de fruição, participação estética e significação, por que não ampliar tais possibilidades no sentido da autoria e da produção? Assim, a mediação educativa estaria cumprindo os objetivos e pressupostos da mídia-educação, fazendo educação com os meios usando o cinema e os filmes em contextos de fruição, sobre os meios leitura crítica através da análise cinematográfica e através dos meios produzindo audiovisual, fotografia, roteiros. Para tal, é preciso pensar em um trabalho com cinema na escola que envolva tais momentos de saber, fazer e refletir, a partir de uma concepção integrada







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