sábado, 28 de novembro de 2009


Tensões na Escola

E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar. Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar. Sem pedir licença muda nossa vida e depois convida a rir ou chorar. Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá. O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar. Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela que um dia em fim.Descolorirá. Toquinho / Vinicius de Moraes




O Grupo de Estudos Acadêmico (Geac), Tensões na Escola orientado pela professora Marcea Sales tem nos possibilitado muitos questionamentos, o que mais nos deixou absolutamente indignados foi às discussões sobre as políticas gestoras dento das escolas, que dificulta os trabalhos dos professores. Quero ainda destacar que ao longo dos anos as escolas têm sofrido muito com as abordagens infundadas dos dirigentes em relação às questões pedagógicas e a atuação dos professores dentro da sala de aula.

Os contextos que ocorrem o descaso com a educação são sempre incoerentes e com certo nível de autoritarismo o que dificulta bastante à atuação do professor dentro da escola. Segundo MORIN (2000), “O ser humano é um ser complexo, dotado de diversas dimensões (emocional, intelectual, etc.), portanto como podem ter os saberes fragmentados”? O fato é que a escola está em estado de calamidade. Estamos diariamente vendo ela se perder. Perder suas concepções, seus objetivos, seu caráter educacional. Penso que tudo isso esteja acontecendo devido à falta de liberdade dos professores em exercer seus papéis.

A realidade escolar de muitas instituições de ensino exigiu cuidados. Esses cuidados incluem compromissos dos governantes, da comunidade, dos pais, enfim de toda sociedade que anseia por uma educação de qualidade. A atividade tensões na escola nos mostrou o papel dos pais, da comunidade, dos alunos, dos gestores, mas infelizmente ainda há muito a ser definido, o espaço escolar está no meio de um vendaval, onde pedras rolam e machucam todos gravemente, mas em especial aos alunos e professores. Necessitamos levantar uma bandeira em nome de uma educação oportunizadora. Levantar uma bandeira em nome da moral dos professores que desvalorizados enterram diariamente seus sonhos, seus objetivos, sua vontade de ver esse país Brasileiro evoluir e ampliar horizontes.

Um comentário:

Delian disse...

concordo colega, quando você fala da escola um lugar onde possamos depositar mais confiança tanto nos alunos quanto no gestores e agente sabe que esse elo está acabando, cada um só olha para seu próprio umbigo,não podemos deixar o coletivo, temos mais é que nos unirmos, dar as mãos.